Em momentos de necessidade financeira — seja para quitar dívidas, reformar a casa, investir em um negócio ou resolver emergências — é comum que muitos brasileiros recorram ao crédito pessoal. Afinal, trata-se de uma forma prática e relativamente rápida de obter dinheiro. No entanto, essa escolha pode sair cara no médio e longo prazo, especialmente por conta das altas taxas de juros.
Se você tem um precatório a receber, existe outra alternativa que muitas vezes é mais vantajosa: vender esse direito. Neste artigo, vamos comparar as duas opções e mostrar qual delas pode ser mais estratégica para o seu bolso, com base em insights de especialistas em finanças pessoais.
O Que é Crédito Pessoal?
O crédito pessoal é uma modalidade de empréstimo oferecida por bancos e financeiras. O valor é liberado com base na análise de crédito do solicitante, sem necessidade de comprovar o destino do dinheiro. Embora o processo seja ágil, o custo costuma ser alto: taxas de juros podem ultrapassar 5% ao mês, dependendo do perfil do cliente.
Segundo a jornalista especializada em finanças Mirian Gasparin, uma pesquisa revelou que 75% dos brasileiros recorreram ao crédito pessoal no último ano, sendo que 73% não possuem reserva financeira, o que demonstra a busca por alternativas mais planejadas e controladas em comparação às linhas de crédito emergenciais tradicionais.
Quando o Crédito Pessoal Pode Ser Uma Solução?
O crédito pessoal pode ser útil em situações emergenciais, especialmente quando não há outra forma de obter recursos rapidamente. No entanto, é essencial avaliar se as parcelas cabem no orçamento e se o motivo do empréstimo justifica o custo financeiro.
Muitas pessoas enfrentam problemas financeiros por não planejarem adequadamente e tomarem decisões baseadas no imediatismo. É importante uma postura voltada para a prosperidade e para evitar armadilhas financeiras do dia a dia.
E a Venda de Precatório?
Quem possui um precatório de alto valor a receber pode optar por vender esse direito de crédito para empresas especializadas. Em vez de esperar anos pelo pagamento do governo, o credor recebe o dinheiro à vista, com desconto — mas sem se endividar.
Essa alternativa é interessante para quem não quer comprometer sua renda futura com parcelas ou arcar com juros altos. A venda é legal, regulamentada e, com a devida assessoria, pode ser feita de forma segura.
Crédito Pessoal ou Venda de Precatório: Qual Vale Mais a Pena?
A resposta depende do seu perfil e da urgência. Veja a comparação abaixo:
Critério | Crédito Pessoal | Venda de Precatório |
Velocidade de liberação | Rápida (após análise de crédito) | Rápida (em até 7 dias, após análise documental) |
Custo | Alto (juros e encargos) | Desconto sobre o valor do precatório |
Endividamento | Sim (parcelas mensais com juros) | Não há novas dívidas |
Exigência de garantias | Não necessariamente | Não há exigência de garantia adicional |
Risco financeiro | Alto (se não conseguir pagar, pode gerar inadimplência) | Baixo (recebe à vista e resolve a situação financeira) |
Conclusão
Antes de optar por um crédito pessoal, vale a pena considerar se vender seu precatório não seria uma alternativa mais vantajosa. Ao transformar um valor parado em liquidez imediata, você evita dívidas, escapa dos juros elevados e ganha liberdade para investir ou reorganizar sua vida financeira.
É fundamental entender seus hábitos de consumo e como pequenas mudanças podem ter um grande impacto. A educação financeira é o primeiro passo para a independência financeira.
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